Como é a sua dor de ser no mundo? Um corpo recortado e submerso em um todo sem
sentido. Um rosto de olhos e boca que se misturam inábeis e fracassados. Como
eu me sou em meio a tudo isso? Aglomerado de sensações e movimentos.
Esquisitices e afastamentos. Um rosto que se segue em seu descaminho. Na cama
desfeita eu me vejo, nos restos das roupas. Naquilo que sobra, no inútil da
casa. Nos vãos e nos cantos. Nas sombras.
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