O que se tem de si é tudo aquilo que não se pode dizer. Ficam sempre
presos nos dedos, na pele e na garganta os fios soltos das imagens distorcidas
e contaminadas pelo que se viu depois. Falta sempre na ilusão do que se diz uma
poeira e um arranhão daquilo que se desejava desenhar. E independente do
esforço que se faça o que sai sempre é uma palavra deformada e incapaz de se
concretizar.
Sentimento que pairam sobre o ar, duvidas que se transformam em versos, versos que tiram duvidas ao meio dessa dicotomia transformada em versos só resta uma certeza essa confusão de pensamentos e sentimentos suas linhas de inspiração se transformam numa doce e reflexiva poesia que encanta e sacia a vontade de quem procura uma boa literatura.
ResponderExcluir